"Acordar numa manhã de Domingo e ver que sua jovem filha de 16 anos dedicou a madrugada do sábado à leitura de um livro de Chesterton é como ouvir a voz de Deus te dizendo: “Vá em frente, está dando certo”.  O mundo que abarca nossos filhos é, sem hipérboles, um mundo adoecido. E não é preciso ser uma pessoa muito atenta, nem profundamente religiosa, para atestar essa realidade - basta que você seja razoavelmente guiado por um mínimo senso moral. Trata-se de um mundo revirado por um positivismo arrebatador, onde não há o menor espaço para a fé e para o transcendente. Diante desse áspero panorama, eu, mãe de 3 rebentos, mulher do mercado de trabalho excessivamente inclinada à impossível tarefa de “dar conta de tudo”, comecei a ser atormentada pela aflição em descobrir o que poderia proteger meus filhos disso. Eu tive (e tenho) que suar muito a camisa para entender o mínimo necessário, curar minhas convicções, reformular meu repertório e conseguir abrir o horizonte para eles: educar-me, para educá-los. Somente estando NÓS, mães e pais, habilitados, é que conseguiremos entregar a munição necessária para o front da guerra intelectual (e por que não dizer espiritual?) para a qual nossos filhos estarão compulsoriamente alistados. Convido-lhes, neste livro, a refazer comigo o longo percurso de aprendizado na minha vida, na minha Fé, no meu matrimônio, no encontro (e no desencontro) com o meu ‘lugar ao sol’, e na vida da minha família. Partilhar as experiências que atravessamos e que podem auxiliar a tantos outros casais que enfrentam as mesmas dificuldades: o apuro das dúvidas, as angústias das renúncias e o medo de errar - mas, sobretudo, a busca pela Verdade, que a tudo ilumina." (Rossela Catarino, autora de "Candelabros da Maternidade").